sábado, 2 de outubro de 2010

Um prodígio na Ciência

Fazem hoje 83 anos da morte do físico e químico Svante Arrhenius.

Não muito conhecido pelo público leigo, Arrhenius é o responsável por muitas descobertas científicas importantes, entre elas a teoria iônica, onde propõe uma explicação para soluções salinas serem condutoras de eletricidade, além de sugerir a classificação de certos compostos em ácidos e bases.

Ele também criou o conceito de energia de ativação, o mínimo de energia que é necessário alcançar para  que duas moléculas reajam.

Além disso, Arrhenius dedicou parte de sua vida a estudar fenômenos geológicos e astronômicos, incluindo as Eras de Gelo do planeta, e foi o primeiro cientista a especular que alterações nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera poderiam alterar a temperatura superficial pelo efeito estufa.

Para finalizar, uma citação de Wilder Dwight Bancroft:

"Podemos distinguir três grupos de homens científicos. No primeiro e bem pequeno grupo temos aqueles que descobrem relações fundamentais. Entre eles estão Van't Hoff, Arrhenius e Nernst. No segundo grupo temos aqueles que não fazem uma grande descoberta, mas que veem a importância e relevância disso, e que pregam a palavra aos incultos. Ostwald se encontra totalmente à frente deste grupo. O último grupo contém o resto de nós, aqueles que precisam ter as coisas explicadas para nós."

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mulheres aumentam a inteligência de um grupo

E lá vão as mulheres se gabar ainda mais

A pesquisadora Anita Woolley e sua equipe, da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, mediram a inteligência grupal e as influências dos indivíduos sobre ela. Para medi-la, 699 foram divididas em grupos de 2 a 5 indivíduos e lhe foram dadas taredas simples como brainstorming, raciocínio moral, resolução de quebra-cabeças, digitação e negociação.

O resultado demonstrou que a inteligência individual dos integrantes não representou grande papel na inteligência do grupo. Sensibilidade social foi de longe o fator mais importante. Outros pontos de grande influência foram o tempo em que os grupos permaneciam falando e o número de mulheres neles. Wooley acredita que isto se deva ao fato de as mulheres terem uma sensibilidade social maior que os homens.

A influência do gênero dos integrantes foi uma surpresa, pois vai contra estudos anteriores que mostravam que em grupos mistos, as mulheres geralmente se sentiam ignoradas.

Wooley diz que processos de seleção usados para formar grupos em locais de trabalho podem precisar ser reavaliados, alterando o foco da inteligência individual para habilidades de colaboração.

Fonte: http://www.newscientist.com/article/dn19530-social-sensitivity-trumps-iq-in-group-intelligence.html